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Os detalhes da PJ sobre a detenção de João Rendeiro

Luís Neves, diretor nacional da Judiciária, realizou uma conferência de imprensa esta manhã, cerca de uma hora após o anúncio da detenção do ex-presidente do BPP.

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Em conferência de imprensa na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, o diretor nacional da PJ, deu esta manhã aos jornalistas informações sobre a detenção de Rendeiro.

O ex-presidente do Banco Privado Português foi detido esta madrugada, na sequência de uma ação conjunta da Polícia Judiciária com as autoridades sul-africanas. João Rendeiro estava escondido em parte incerta depois de ter sido condenado em setembro no caso BPP.

Foi emitido um mandato de busca internacional. Há duas semanas, o ex-banqueiro disse que só voltaria a Portugal se fosse ilibado ou com um indulto do Presidente da República.

"Desde o primeiro momento que tivemos contacto com os nosso parceiros", disse Luís Neves, que começou por agradecer a cooperação da polícia sul-africana.

"Detetámos a 14 de setembro a saída do Reino Unido" e "João Rendeiro entrou na África do Sul a 18 de setembro", esclareceu o diretor nacional da Judiciária.

João Rendeiro "reagiu com surpresa" à detenção, revelou o responsável da PJ.

"Não podemos falar muito sobre certos pormenores", disse Luís Neves que informou também que a extradição de Rendeiro é uma possibilidade.

"A fuga de João Rendeiro foi preparada durante vários meses", acrescentou.

O objetivo agora é "decretar o cumprimento da prisão" do ex-banqueiro, disse Luís Neves, adiantando que o ex-banqueiro será presente a tribunal nas próximas 48 horas.

Luís Neves terminou a conferência de imprensa com uma palavra para as vítimas de João Rendeiro no processo BPP.

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