João Rendeiro vai continuar detido na África do Sul até pelo menos 10 de janeiro, altura em que tem início o processo de extradição. O juiz do tribunal de Durban recusou libertá-lo sob caução.
“Se João Rendeiro deixa até a mulher para trás em Portugal porque não deixaria a África do Sul, em nova fuga?”.
A pergunta do juiz ecoou pela sala, arrasando as pretensões do ex-banqueiro em aguardar o processo de extradição em liberdade.
João Rendeiro depressa percebeu que não tinha saída, a não ser o regresso à cadeia até ao início do processo de extradição. Até dia 10 de janeiro vai continuar numa prisão sul-africana.
O juiz recusou de forma clara os argumentos de que João Rendeiro queria fazer negócios no país e, por isso, não pretendia fugir.
A própria Justiça sul-africana reconhece a fragilidade do sistema e da facilidade com que se entra e sai do país com documentos falsos.
Saiba mais:
- Consultor antevê que Rendeiro esteja a preparar-se para evitar por todos os meios ser extraditado
- Assim que percebeu que ia ficar detido, João Rendeiro começou a tremer
- Juiz diz que África do Sul ainda não recebeu nenhum pedido de extradição para João Rendeiro
- Caso Rendeiro: "Extradição não vai ser um processo que se resolva em duas ou três semanas"
- João Rendeiro "continuará sob custódia", nova audiência a 10 de janeiro