Depois da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), também o Ministério Público instaurou um inquérito, no âmbito do qual “determinou a realização de autópsia médico-legal” à mulher grávida que morreu na semana passada.
O caso remonta ao passado dia 23, quando uma grávida de nacionalidade indiana morreu no hospital de São Francisco Xavier. A mulher dirigiu-se às urgências do hospital Santa Maria apresentando dificuldade respiratória e tensão alta, mas, após melhoria, foi transportada para o Francisco Xavier. Mas durante a viagem sofreu uma paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer.
O Hospital de Santa Maria esclareceu esta terça-feira que a morte da grávida "foi inesperada" e que o desfecho poderia ter sido igual se a mulher permanecesse naquela unidade de saúde. Segundo o diretor clínico do hospital, a mulher não precisava de cuidados intensivos quando deu entrada.
Já a diretora do serviço de obstetrícia salientou que o hospital não tinha acesso ao historial clínico da grávida e que a mulher estava estável e que, por isso, foi transferida para o hospital de São Francisco Xavier.