No primeiro dia deste ano havia 1.562 pessoas à espera de vaga em cuidados continuados, mais 252 do que no ano passado.
Em todo o país há 15 800 camas de cuidados continuados e todas estão ocupadas. A falta de camas sente-se mais nas grandes cidades, sobretudo em lisboa, e na tipologia de longa duração com 700 doentes à espera.
Estas camas são maioritariamente ocupadas por doentes idosos com doenças crónicas e a precisar de cuidados de manutenção.
Já na tipologia de média duração - criada por exemplo para pessoas que tiveram AVC e precisam de reabilitação - a espera não é tão grande. Ainda assim, havia no início de janeiro 377 doentes a aguardar vaga.
A maioria das unidades da rede de cuidados continuados são geridas por instituições privadas ou do setor social convencionadas com os Ministérios da Saúde e da Segurança Social.
No início deste ano o Governo aumentou o valor que paga por cada uma dessas camas, depois de algumas das instituições convencionadas terem fechado camas.
O Plano de Recuperação e Resiliência prevê a abertura de mais 5500 camas na rede de cuidados continuados nos proximos dois anos.