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O impacto da greve dos professores nas crianças com necessidades educativas especiais

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Pais estão preocupados com atrasos na aprendizagem e pedem "atitude" ao ministro da Educação.

A greve dos professores por tempo indeterminado tem fechado escolas todos os dias. Os alunos voltam a ter aulas em atraso, à semelhança do que aconteceu recentemente com a pandemia. Os pais pedem ao Governo para que chegue rapidamente a um entendimento com os professores.

A falta constante de professores a algumas disciplinas tem afetado alunos de todos as idades e por todo o país. No entanto, há casos aparentemente mais graves, como os das crianças com necessidades educativas especiais.

O Movimento Cidadão Diferente, que representa muitas destas crianças, já recebeu várias queixas que relatam, alterações comportamentais, situações de febre, entre outas.

Miguel Azevedo, coordenador do movimento, revela que as crianças “não conseguem perceber o que está a acontecer”.

Os pais têm a certeza que estas paralisações estão a afetar de forma bastante negativa a aprendizagem dos educandos que, segundo os próprios, já foram privados de “um ensino de qualidade” durante o período de pandemia.

Os encarregados de educação, de Lisboa ao Algarve, pedem soluções urgentes e atribuem culpas.

“Em Portimão há escolas que estão fechadas há uma semana, não é possível manter esta situação. Não é possível o ministro [da educação] olhar para isto e não tomar uma atitude”, diz Nuno Sousa, da Federação Regional de Associações de Pais.

No caso de não chegarem a um acordo tão cedo, pedem por exemplo a extensão do calendário escolar e a redução do número de exames.

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