O Supremo Tribunal de Justiça aceitou o pedido de escusa de um juiz do Tribunal da Relação no caso do atropelamento mortal com um carro onde seguia o antigo ministro Eduardo Cabrita.
O juiz desembargador pediu para não ser ele a decidir um recurso da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, que quer que o antigo governante volte a responder por homicídio por negligência.
O magistrado alegou que há 20 anos foi subdiretor dos serviços prisionais, numa altura em que Eduardo Cabrita desempenhava funções como secretário de Estado da Justiça e António Costa era o ministro da tutela.
O Supremo concorda que esse facto pode criar dúvidas sobre a imparcialidade do juiz e, por isso, decidiu afastá-lo do processo.
O recurso terá que ser agora distribuído a outro desembargador.