A greve na TAP foi confirmada na quinta-feira e a companhia aérea prepara um plano de contingência para minimizar os transtornos. Ainda assim, continuam as negociações entre a administração da TAP e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
Em apenas 24 horas, a presidente executiva da TAP reuniu-se duas vezes com o Sindicato que acusou de ter deitado por terra todos os avanços conseguidos nos últimos tempos.
A greve está marcada para dia 25 até 31 de janeiro, o que vai levar a um cancelamento de 1.316 voos e um prejuízo direto de 48 milhões de euros. A somar aos 29 milhões de euros que a companhia perde com os voos cancelados, há outros tantos milhões que a TAP terá de gastar para indemnizar aos mais de 150 mil passageiros afetados.
A lei prevê que o aviso de cancelamento tem de ser feito no mínimo com 14 dias de antecedência.
Na terça-feira, Christine Ourmières-Widener disse, numa mensagem aos colaboradores, a que a Lusa teve acesso que a TAP ia investir 48 milhões de euros em remunerações aos trabalhadores, "para alívio dos cortes salariais", tendo registado, no ano passado, uma "das maiores receitas da sua história".