O cibercrime está a aumentar em Portugal e as táticas usadas para burlar estão cada vez mais sofisticadas. A mais recente queixa é a de uma mulher que ficou sem 12 mil euros, depois de ter atendido um telefonema de um burlão que se fez passar por gestor bancário.
O telefonema durou 26 minutos. O tempo suficiente para a dona de um stand de automóveis ficar sem 12 mil euros na conta bancária.
O burlão identificou-se ao telefone como um dos gestores do banco onde a mulher tinha conta. Estava a telefonar para lhe comunicar que a conta tinha sido alvo de uma burla e que o melhor era ser cancelada e abrir uma nova.
A vítima não desconfiou porque quem estava ao telefone sabia o nome completo dela, o número de conta, o saldo e ainda os movimentos realizados nos últimos três dias.
Recebeu um código por mensagem no telemóvel para autorizar o cancelamento. Mas ao inserir o número na página que pensava ser do banco, a mulher estava a autorizar a transferência de 12 mil euros para o burlão.
À Associação para a Defesa do Consumidor chegam todos os meses centenas de reclamações de pessoas burladas.
Em caso de burla, a queixa tem de ser sempre comunicada à polícia para que seja possível dar início a respetiva investigação.