Depois de ser presente ao juiz de instrução criminal foi decretada ao suspeito de ameaçar o Presidente da República a medida de coação mais grave: a prisão preventiva, que será cumprida no Hospital Prisional de Caxias. Aí, revelou fonte judicial à Lusa, terá de realizar exames para aferir da sua sanidade mental.
À saída do tribunal, no Campus de Justiça, Lisboa, o advogado de defesa, Nuno Rodrigues Nunes, considerou a decisão "perfeitamente adequada" e "equilibrada", tanto mais que, em sua opinião, este "não é um caso de polícia, mas sim de saúde mental, que tem de ser tratado".
"Esta foi a melhor decisão", comentou o advogado, precisando que o tribunal enviou o seu constituinte para o Hospital Prisional de Caxias "para fazer mais exames" e "depois ver qual a medida de coação mais adequada", tendo em conta o relatório hospitalar, bem como aquele que será elaborado pela psiquiatra que segue clinicamente o arguido.
Em resposta aos jornalistas, Nuno Rodrigues Nunes disse ter a expectativa de que o seu constituinte seja declarado inimputável. O advogado adiantou que o arguido se encontra "estável", segundo a indicação que tem recebido da mulher do suspeito.
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