País

Sindicatos reafirmam necessidade de "acordo global" com o Ministério da Educação

Organizações sindicais garantiram, pela voz de Mário Nogueira, que "a luta vai continuar", considerando "estranha" a reunião de quinta-feira no Ministério da Educação.

O secretário de Estado da Educação, António Leite, preside a uma reunião com as 12 estruturas sindicais que representam os professores.
O secretário de Estado da Educação, António Leite, preside a uma reunião com as 12 estruturas sindicais que representam os professores.
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Os sindicatos dos professores reafirmaram esta sexta-feira a necessidade de ser alcançado um "acordo global" com o Ministério da Educação sobre as reivindicações dos docentes e prometeram anunciar novas formas de luta na manifestação de 11 de fevereiro.

Numa conferência de imprensa realizada no Liceu Camões, em Lisboa, as nove organizações sindicais presentes (ASPL, Fenprof, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) assumiram, pela voz do secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que "a luta vai continuar", considerando "estranha" a reunião de quinta-feira no Ministério da Educação.

"Um acordo, a existir, tem de ser global"

"Um acordo, a existir, tem de ser global", enfatizou o dirigente sindical, reiterando que o Ministério da Educação não pode obrigar as organizações sindicais a assinar entendimentos sem "um acordo global sobre as questões" e criticando a ideia de se assinarem 10 acordos parcelares.

"Um acordo a granel. Estaríamos a assinar 'acordozinhos' ou 'subacordos' para no final ter um documento global que teria aspetos de que discordamos", resumiu.