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Fenprof vai apresentar queixas contra direções que imponham serviços mínimos

Mário Nogueira sublinha que não há acordo com o Ministério da Educação em vários pontos e, por isso, a luta dos professores irá continuar.

Fenprof vai apresentar queixas contra direções que imponham serviços mínimos
PAULO CUNHA

A reunião entre o Governo e os Sindicatos dos Professores voltou a terminar sem acordo. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, informou que vai dar entrada no Ministério Público uma queixa contra os diretores das escolas que imponham os serviços mínimos.

“O Governo está a negociar a aceleração de carreiras, que pode abranger cerca de meio milhão de trabalhadores da Administração Pública, mas, uma vez mais, para os professores nem um dia de serviço é considerado, do que está a ser tirado”, disse o secretário-geral da Fenprof.

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Mário Nogueira sublinha que “não há acordo” em relação ao tempo de serviço, às progressões de carreira e às questões de paridade. Afirma ainda que “são motivos suficientes para a luta dos professores continuar”.

“E avançaremos para o Ministério Público, apresentando queixa contra as direções de escolas que pretendam impedir [a greve], convocando docentes para os serviços mínimos para greves que não tenham esses serviços.