Os dados dos Censos de 2021, organizados pela PORDATA, mostram que 12 por cento das casas em Portugal estão disponíveis para venda ou arrendamento. Numa década, o número de casas pouco se alterou e o país tem um parque habitacional envelhecido, e há ainda mais de 4 mil barracas.
Qual é o retrato da habitação em Portugal? O que mudou na última década? Há ou não mudanças significativas? Os dados da PORDATA com base nos Censos de 2021 permitem responder a estas e a outras perguntas.
Em 2021, havia no país quase 6 milhões de casas, entre apartamentos e moradias, um aumento residual em 10 anos, 70 por cento eram ocupadas pelo dono - um terço com empréstimos inferiores a 400 euros, apenas
3 por cento dos donos tinha encargos acima dos 650 euros.
Numa década, o número de casas pouco se alterou. Há um parque habitacional envelhecido. Apenas 3 por cento dos edifícios foram construídos entre 2001 e 2011.
Há em Portugal mais casas sobrelotadas e mais de 4 mil barracas, apesar da redução em quase 40 por cento.
Lisboa, Porto e Sintra são os três concelhos onde a oferta é maior. Em sentido inverso, Mourão, Laje das Flores e Mondim de Basto são os municípios portugueses com menos casas disponíveis.