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Funcionárias do lar da Lourinhã acusam dono de “intimidação”

O lar foi obrigado a fechar portas dia 8 de março, mas às funcionárias não foi prestado qualquer esclarecimento em relação às condições laborais.

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As funcionárias do lar na Lourinhã, acusado de maltratar utentes, mostram-se preocupadas com a futura situação de desemprego. Durante dias, estiveram à porta das instalações do Delicado Raminho a “cumprir” horário.

“Afinal de contas somos ainda funcionárias da casa.. e continuamos à porta para não perdermos os nossos direitos.. sem acesso a uma casa de banho, água, comida”, afirma.

Depois da denúncia divulgada pela SIC, que levou ao encerramento do lar da Lourinhã no dia 8 de março, as trabalhadoras recusaram-se a assinar um documento, na única reunião que tiveram com o proprietário do lar e a respetiva advogada. Desde então, não conseguem entrar em contacto com Mahomed Saccor.

“Não há comunicação com ninguém. Eles estão a tentar intimidar à procura de uma maneira de sair sem dar satisfações e deixar cada um por si” , assume.

Com famílias e rendas para pagar, o maior receio das funcionárias é não ter direito ao subsídio de desemprego.

À SIC dizem que durante anos fizeram os possíveis para prestar os melhores cuidados aos 61 idosos residentes no lar da Lourinhã.

Mahomed Saccor, é também proprietário do Lar Peninsular do Montijo que está a ser alvo de uma investigação por suspeitas de desviar dinheiro dos utentes.