O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou o recurso do Ministério Público no caso do jovem acusado de planear um ataque à Faculdade de Ciências, de Lisboa.
O estudante, de 19 anos, foi condenado a 2 anos e 9 meses de prisão em internamento psiquiátrico.
A justiça sentenciou-o apenas por posse ilegal de arma. O Ministério Público queria que fosse condenado por terrorismo, crime que foi absolvido e apresentou recurso.
O Tribunal da Relação também chumbou o recurso da defesa do jovem, que queria uma pena menor.
Detido após comentários na internet
João Carreira foi detido em fevereiro de 2022 depois de ter exposto na internet que desejava matar estudantes na Universidade de Lisboa. Um internauta avisou o FBI, que alertou a Polícia Judiciária.
O jovem ficou em prisão preventiva desde 11 de fevereiro de 2022, tendo a medida de coação sido substituída por internamento preventivo no Hospital Prisional de Caxias, com o MP a alegar "forte perigo de continuação da atividade criminosa e um intenso perigo de perturbação da tranquilidade e da ordem públicas".
O jovem foi acusado em julho pelo Ministério Público de dois crimes de terrorismo, um dos quais na forma tentada, e de um crime de detenção de arma proibida.
