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Mário Nogueira garante que "greve dos professores é para continuar"

Ao 10.º dia, a paralisação chegou a Faro e os docentes asseguram que nem que o ministro da Educação fosse substituído, o descontentamento mudaria. Nogueira afirma que se não for discutido o tempo de serviço, os protestos vão manter-se.

Secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira
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A uma semana de nova reunião com o ministério da Educação, Mário Nogueira diz que na convocatória não consta a discussão das reivindicações dos docentes e, por isso, a greve é para continuar.

Desde o arranque do terceiro período, os docentes dizem que o problema está na política de António Costa e avisam que vão para a reunião da próxima semana determinados a manter a greve.

“A partir da próxima 2.ª feira vamos ter a negociação suplementar de um diploma em que era suposto estarmos a discutir a recuperação do tempo de serviço dos professores e a única coisa que o Ministério da Educação nos fez chegar foi precisamente um ano de projeto que não recupera um único dia daqueles 2393 dias dos quais os professores não prescindem. O que significa que esta greve vai continuar”, vincou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.

À porta da escola Afonso III, em Faro, horas antes de uma manifestação distrital convocada para o centro da cidade, os professores desafiam o ministério a explicar porque não discutir abertamente o pagamento faseado do tempo de serviço reclamado pelos professores.

Os docentes desafiam o Executivo a trabalhar no sentido de assinar um acordo com os professores a 6 de junho, dia que coincide com os anos, meses e dias que os docentes reivindicam que sejam contados: 6/6/23.

Este acordo seria histórico e não de protesto.