A letura do acórdão dos dois ex-fuzileiros acusados da morte do agente da PSP Fábio Guerra foi esta quarta-feira adiada. A nova leitura foi agendada para 29 de maio, às 14:30.
O adiamento surgiu na sequência de uma alteração não substancial dos factos e da qualificação jurídica comunicadas pelo tribunal.
A leitura do acórdão do julgamento chegou a estar prevista para 5 de maio, mas foi adiada devido à morte de um dos pais de um elemento do tribunal. Foi depois agendada para esta quarta-feira, 10 de maio.
Nas alegações finais realizadas no Juízo Central Criminal de Lisboa, o Ministério Público (MP) pediu a condenação dos ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko pelo homicídio qualificado do agente da PSP Fábio Guerra, reforçando que o primeiro seja punido com pelo menos 20 anos de prisão e salientando que "os factos são muito graves".
O agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, morreu em 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.
O MP acusou em setembro os ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko de um crime de homicídio qualificado, três crimes de ofensas à integridade física qualificadas e um crime de ofensas à integridade física simples no caso que culminou com a morte de Fábio Guerra.