A Fenprof, a FNE e o S.TO.P. demarcaram-se dos cartazes em que António Costa aparece caricaturado com nariz de porco. As imagens polémicas foram usadas nas comemorações do Dia de Portugal. O autor é um professor, ilustrador, que rejeita das acusações de racismo do primeiro ministro.
Os cartazes nas mãos de um grupo de professores acompanharam o primeiro-ministro ao longo de um quilómetro nas comemorações em Peso da Régua.
As imagens são de um ilustrador e professor de Matosinhos, colocado numa escola em Évora, que esteve nos protestos no Dia de Portugal, mas rejeita as acusações de racismo.
Pedro Brito diz que falou em nome individual, mesmo sendo delegado do sindicato dos professores da zona sul que pertence à Fenprof.
No domingo, a federação que tinha um protesto agendado demarcou-se das imagens e em comunicado disse que não se podem usar como armas o insulto e populismo.
A FNE não se revê nos cartazes. O sindicato de todos os profissionais da educação esclareceu em comunicado que não tinha protestos oficiais e falou numa tentativa do primeiro-ministro de desviar as atenções dos problemas da escola pública.
Marques Mendes considerou a situação lamentável, de mau gosto e ofensiva e considerou que não ajuda na luta dos professores.
Os cartazes polémicos já tinham sido usados em outras manifestações, algumas organizadas pelo S.TO.P., como esta em janeiro deste ano com o ministro da Educação a ser o alvo principal ou esta com caricatura de António Costa.
Em março deste ano, as imagens da Radio e Televisão de Famalicão mostram o mesmo cartaz a ser novamente utilizado.