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Estudos para novo aeroporto avançam com atraso de meio ano

Os 25 estudos que a comissão técnica independente considera essenciais para concluir a avaliação do projeto, e que deviam ter arrancado em janeiro, só agora começaram a ser desbloqueados.

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O descolar do futuro aeroporto está dependente de estudos externos que deveriam ter avançado em janeiro, mas só agora começam a ganhar forma, com um atraso de seis meses. São 25 estudos, que os sete elementos que foram a comissão técnica independente consideram essenciais para concluir a avaliação do projeto.

“Nós precisamos de estudos técnicos, que precisam de ser contratados. Precisamos de apoio técnico para fazer estudos mais aprofundados”, defendeu Maria do Rosário Partidário, da comissão técnica independente para o novo aeroporto.

Só agora, segundo o Jornal de Negócios, é que esses estudos começam a ser desbloqueados. O contrato da comissão técnica independente, até março de 2024, tem previsto um orçamento de 2,5 milhões de euros para esses trabalhos. No início deste ano, no entanto, as verbas ainda não estavam disponíveis, lamentava a responsável pelo organismo.

“A solução que nos parece mais indicada, do ponto de vista de futuro, para Portugal e face àquilo que é a centralidade do País no Atlântico é uma solução única que permita expandir o aeroporto no futuro”, referiu ainda Maria do Rosário Partidário.

As conclusões destes estudos deverão ser entregues ao Ministério das Infraestruturas até ao final do ano.

Já a consulta pública para a segunda etapa do projeto do novo aeroporto será lançada em breve, mas a decisão final é sempre do Governo.

Neste momento há nove soluções provisórias (combinações em que um espaço assume o papel de aeroporto principal e outro o de aeroporto complementar) para o futuro aeroporto de Lisboa que envolvem sete localizações: Alcochete, Montijo, Pegões, Rio Frio, Poceirão, Portela e Santarém, sendo que esta última foi recentemente afastada dos planos pelo ministro João Galamba.