Os médicos cumprem, esta quarta-feira, o segundo dia de greve. No primeiro dia, a adesão a nível nacional rondou os 85%. As consultas e as cirurgias programadas foram os setores mais afetados.
No hospital de São João, no Porto, a adesão esteve a baixo da média: 43% dos médicos decidiram juntar-se ao protesto convocado pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam). Esta quarta-feira espera-se que a adesão seja semelhante, uma vez que o protesto tem a duração de 48 horas.
As consultas e as cirurgias programadas foram os setores mais afetados pela greve dos médicos. Alguns utentes ficaram revoltados com a situação, principalmente por não terem sido informados da greve.
A Fnam considera que a proposta apresentada pelo Governo para a valorização dos médicos – os 500 euros mensais para quem faz urgência – é insuficiente e inaceitável porque deixa de um leque de profissionais.
Esta quinta-feira está prevista uma nova reunião entre os sindicatos e o Ministério da Saúde. Se não chegarem a acordo, a Fnam voltará aos protestos, com nova greve nos dias 14 e 15 de novembro.