O IPO assinala, esta sexta-feira, 100 anos de atividade. À margem das cerimónias de aniversário, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, abordou um dos temas do momento: o caos nas urgências, que se tem agravado ao longo dos últimos dias.
O ministro reconheceu que o país atravessa um período de "afluxo muito grande aos serviços de urgência" em várias zonas do país, mas garantiu que muitas unidades de saúde já conseguiram melhorar a sua resposta a este problema. No entanto, admite, ainda há um longo caminho pela frente:
"Todos os dias estamos a trabalhar para procurar atender as pessoas o melhor possível e eu quero também dar uma mensagem aos profissionais de saúde (...), que têm dado o seu melhor para responder a um enorme aumento do afluxo, e que acho que têm conseguido fazê-lo com qualidade, sem que deixe de haver motivos de preocupação".
Cerca de 190 serviços de saúde prolongam horário nos próximos dias
Revelou também que ainda esta sexta-feira será anunciado "o programa de abertura de centros de saúde em horário acrescido durante o fim de semana e durante segunda-feira (dia 1 de janeiro)". No entanto, afirmou que diversos centros de saúde já ficam abertos para lá da hora de encerramento definida.
De acordo com o comunicado emitido mais tarde pelo Ministério da Saúde acerca desta matéria, serão cerca de 190 as unidades de saúde irão funcionar na véspera e no dia de Ano Novo em horário complementar.
"No sábado, 30 de dezembro, estarão abertos 233 centros de saúde. Já no domingo, 31 de dezembro, estarão em funcionamento 193 unidades. Na segunda-feira, feriado e primeiro dia de2024, e na terça-feira, dia 2 de janeiro, estarão operacionais 187 centros de saúde", escreve a tutela.
Reforçou que antes de as pessoas se dirigirem para as urgências dos hospitais devem avaliar a sua situação e ligar primeiro para a linha de Saúde 24.
“As pessoas devem procurar qual é o local onde devem dirigir-se se precisarem de cuidados de saúde com a presença de profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, porque em muitos casos podem ser tratados em casa”, disse Manuel Pizarro.
Artigo atualizado às 13:44