A maioria dos médicos especialistas em saúde pública deverá renunciar à dedicação plena. Estes profissionais consideram que o novo regime os desvaloriza em relação aos outros colegas.
Os médicos de saúde pública têm de comunicar às entidades patronais até este domingo, 7 de janeiro, se aceitam ou não o novo regime de dedicação plena proposto pelo Ministro da Saúde.
No entanto, a maioria destes especialistas considera que, em vez de um incentivo, a proposta os desvaloriza em relação a outros colegas. Afirmam não perceber as contas feitas pelo ministro Manuel Pizarro ao longo dos últimos dois meses.
Em Portugal há cerca de 400 os médicos de saúde. Definem-se como aqueles que tratam da saúde de todos os cidadãos.
Para o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública resta aguardar pelas próximas eleições, em março, quando o Governo e os sindicatos dos médicos retomarem as negociações.