Por causa do excesso de procura nas urgências, a Unidade Local de Saúde de Aveiro suspendeu todas as cirurgias adicionais. A situação mais grave é no internamento, onde de acumulam doentes com problemas respiratórios.
O internamento do Hospital de Aveiro está na capacidade máxima, ocupado, acima de tudo, por idosos com problemas respiratórios.
A situação agrava-se, diz o Sindicato dos Médicos, porque o número de profissionais de serviço não chega para todos os doentes.
O pico na urgência do Hospital de Aveiro foi a 26 de dezembro, com 17 horas de espera. Nesse dia, foram atendidos mais de 400 doentes. O normal para esta época é 300.
Os tempos e a afluência, entretanto, normalizaram.
A situação mais grave está agora no internamento, onde se acumulam doentes com problemas respiratórios. Não há um cenário de macas pelos corredores, garante a administração, porque foi criada uma nova enfermaria para a medicina.
Para libertar camas para os doentes que entram pela urgência, o Hospital de Aveiro, agora Unidade Local de Saúde, suspendeu as cirurgias adicionais.
A dificuldade na resposta continua a ser agravada pela falta de médicos.
O diretor da Urgência do Hospital de Aveiro acredita que o pico sazonal já terá passado e espera uma melhoria progressiva. Mas apela aos utentes que não apareçam na urgência com sintomas de gripe sem ligar primeiro para a Saúde 24.