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Caso EDP: Marques Mendes diz que não percebe "o porquê" de ter sido chamado a tribunal

À saída do Campus de Justiça, em Lisboa, o antigo líder do Partido Social Democrata reconheceu que não sabe "se houve ou se não houve" algum favorecimento ao Grupo Espírito Santo.

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Luís Marques Mendes garantiu em tribunal que não sabe se Manuel Pinho favoreceu o Grupo Espírito Santo quando era ministro. O antigo presidente do PSD foi ouvido na manhã desta quinta-feira na qualidade de testemunha no processo EDP, chamado pela defesa de Manuel Pinho.

À saída do Campus de Justiça, em Lisboa, o antigo líder do Partido Social Democrata admitiu que não percebe "o porquê" de ter sido chamado, mas revelou que o tribunal queria saber se tinha conhecimento de algum favorecimento no que ao Caso EDP diz respeito.

"Por isso é que foi uma inquirição curtíssima porque, de facto, o que eu conheço é praticamente nada nesta matéria", declarou.

Vincou que só pode falar daquilo que tem conhecimento e reconheceu que neste caso não sabe "se houve ou se não houve" algum favorecimento. "É por isso que tenho alguma dificuldade em compreender que seja chamado", acrescentou, antes de ter afirmado que apenas respeita e cumpre a ordem do tribunal.

Sobre as audições a outras figuras mediáticas, como Durão Barroso, José Sócrates ou Pedro Passos Coelhos, apontou que não faz ideia da razão que levou a que fossem inquiridos.

"Nesta matéria fico assim um bocadinho surpreendido, mas reconheço que o tribunal tem direito a chamar", sublinhou.