O Algarve, não é só a praia, é também o barrocal e a serra. A rede de trilhos rurais tem mais de mil quilómetros sinalizados e quatro novos percursos.
Há quem prefira ir sem grupos e escolher a rota, o ritmo e a companhia. Mas as caminhadas organizadas, acompanhadas por quem já conhece o terreno, esgotam quase sempre.
Este domingo, havia 25 vagas. O desafio era fazer 17 quilómetros, nos arredores de Alte, entre barrocal e serra.
Entre Alcoutim e o Cabo de São Vicente, em Sagres, a grande rota pedestre que atravessa todo o Algarve, é uma ementa repleta de caminhos diferentes e bem sinalizados para quem, em alternativa ao litoral, procura as chamadas pausas ativas.
A maior parte dos portugueses opta por rotas circulares, que começam e acabam no mesmo lugar e podem ser feitas em algumas horas. A Via Algarviana toda demora 14 dias a percorrer. Um desafio mais para estrangeiros.
Em 15 anos, não se sabe quantos milhares de caminhantes terão aproveitado estes percursos sinalizados. Só agora, se poderá comecar a ter uma ideia.
Os trilhos que passam por pontos arqueológicos ou de interessante valor geológico e paisagístico, cruzam também várias pequenas povoações.