A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garante que está a acompanhar o caso da grávida que sofreu um aborto espontâneo e que não terá sido assistida no hospital das Caldas da Rainha, na segunda-feira.
Contactado pela SIC, o gabinete de Ana Paula Martins confirma que foi aberto o inquérito da Inspeção Geral das Atividades em Saúde e diz que vai aguardar pelo resultado da investigação.
Uma grávida, com hemorragias internas após ter sofrido um aborto espontâneo, terá visto negada assistência médica nas Caldas da Rainha, uma vez que a urgência de obstetrícia do hospital local encontrava-se encerrada.
Os Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha receberam o pedido de ajuda às 7:20, mas só cerca de uma hora depois da chamada é que o hospital aceitou atender a utente.
Alegadamente, só foi admitida depois de insistência do Centro de Orientação de Doentes Urgentes e dos bombeiros que se encontravam no local.
A administração do centro hospitalar, por sua vez, nega esta versão dos factos e garante que a grávida foi admitida assim que chegou ao hospital.