Sessenta trabalhadoras de uma fábrica têxtil de Lousada, a Costacurta, suspenderam os contratos de trabalho devido a salários em atraso.
As funcionárias concentram-se esta sexta-feira em frente à empresa que acusam de lhes dever o ordenado de janeiro e ainda alguns duodécimos referentes a 2024.
Explicam à SIC que o trabalho era cada vez mais escasso, mas que, mesmo assim, a administração garantiu que iria continuar a suportar os salários. "Mas até hoje ainda não o fez", relata uma das funcionárias.
Garantem ainda que têm vontade de trabalhar, mas que pretendem "uma resposta concreta" por parte da entidade empregadora, que acusam de mentir sobre a data do pagamento dos valores em falta.
"Promete hoje, promete amanhã, promete depois e nunca cumpre. Até com os nossos advogados é capaz de mentir. É capaz de mentir aos sindicatos", acusa uma das funcionárias.
Apesar de 60 trabalhadoras terem suspendido o contrato, outras continuam a executar funções "porque foram obrigadas", denunciam.