Foi só no minuto final do debate das alterações à lei da nacionalidade que o governo, que defendera durante mais de uma hora um aperto à imigração, aceitava que esta e outras restrições à entrada de estrangeiros não tivessem uma primeira votação, para no detalhe procurar aprová-las.
No fim, todos reclamam uma parte, mas foi preciso esperar pelo fim e por esgotado o tempo para discutir argumentos, ver o debate inflamar quando André Ventura disse nomes estrangeiros de alunos de escolas em Portugal.
A discussão extrapolara as alterações à lei da nacionalidade, as que a esquerda diz que aproximam o governo do Chega, e o entendimento que o Chega faz depender do governo aceitar uma proposta.
Bloco de Esquerda e PCP votaram, aliás, contra a baixa à Especialidade das propostas do Governo e do Chega, que partem para a discussão final e eventuais mudanças que permitam que as decisões do conselho de ministros sejam aprovadas.