Os pertences de Francisca Santos já foram retirados da casa arrendada onde morou nos últimos 2 anos, em Tabuaço. Alguns móveis e eletrodomésticos foram doados ou vendidos pelos familiares. O irmão veio a Portugal procurar respostas, mas encontrou um vazio. Ninguém sabe o que aconteceu à imigrante brasileira de 44 anos.
Depois de realizar perícias, a Polícia Judiciária autorizou que acedessem à casa. Quando António entrou, estava assim: com luzes acesas e a televisão ligada.
Os documentos da irmã estavam na carteira. Um bilhete rasgado, que terá sido escrito pela desaparecida, resume um relacionamento feliz com Luís de Jesus. O homem foi interrogado pela PJ e o telemóvel apreendido. Numa mensagem enviada à mãe de Francisca, garante nada ter a ver com o desaparecimento.
Francisca trabalhava como cozinheira neste restaurante, perto de casa. Terá sido o patrão a dar o alerta quando estranhou o facto de não ter aparecido para trabalhar. Os vizinhos relatam que era boa pessoa e que estava integrada na comunidade.
Falaram com ela no último dia em que foi vista. O telemóvel de Francisca terá sido desligado perto de casa, no dia 20 de junho, e não voltou a ter sinal.
O filho de 22 anos preparava-se para vir para Portugal viver com a mãe.