País

Falta de professores marca arranque do ano letivo

Milhares de alunos regressaram esta segunda-feira às escolas para um novo ano letivo que arranca com falta de professores, sobretudo a região de Lisboa e Vale do Tejo. Num agrupamento escolar em Sintra, faltam preencher pelo menos dez horários.

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À semelhança do ano passado, o arranque deste ano letivo é marcado pela falta de professores sobretudo nas disciplinas de Línguas. Ainda assim, no agrupamento onde a SIC fez esta manhã reportagem, quatro professores decidiram adiar a aposentação para mitigarem um problema que já vem de há alguns anos.

Além da falta de professores, há também mudanças neste novo ano. A proibição dos telemóveis para os alunos do primeiro e segundo ciclos, as alterações na disciplina de cidadania e o reforço do apoio à deslocação são algumas dessas mudanças.

O agrupamento de Sintra decidiu fazer reuniões na semana passada com os encarregados de educação para falar da proibição dos telemóveis e parte dos encarregados de educação concordaram com esta medida. A escola encomendou ainda jogos para que os alunos consigam conviver durante os intervalos e estejam entretidos sem necessidade de recorrerem aos telemóveis.

Outro problema neste agrupamento é a questão dos mediadores linguísticos que muitos ainda não estão colocados nas escolas. O processo está a decorrer, estando ainda em fase de entrevista.

De referir ainda que devido à falta de professores, sobretudo na região de Lisboa e vale do Tejo, Setúbal e Algarve, o Governo reforçou os apoios à deslocação.

No máximo, um docente colocado a mais de 300 quilómetros da área de residência, numa escola considerada carenciada, terá um apoio de 500 euros. Esta ajuda tem efeitos a partir do 1 setembro e vai ser paga ao longo de 11 meses.