Educação

Escolas iniciam ano com mudanças na disciplina de cidadania e restrições ao uso de telemóveis

Milhares de alunos regressam esta segunda-feira às escolas para um ano letivo que traz mudanças. Além da proibição dos telemóveis para os alunos do primeiro e segundo ciclos, há alterações na disciplina de cidadania e o reforço do apoio à deslocação.

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As escolas tiveram total autonomia para organizarem o calendário entre os dias 11 e 15 de setembro, prazo estabelecido pela tutela. Assim que entrarem dentro dos estabelecimentos de ensino, os alunos vão ter novas regras.

Após a recomendação, o Governo decide avançar com a proibição do uso do telemóvel para os estudantes do primeiro e segundo ciclos e recomenda a extensão da proibição para os do terceiro ciclo nos casos em que se cruzam com os mais novos. Quanto a possíveis represálias, o Ministério volta a dar autonomia aos agrupamentos para decidirem.

A revisão da disciplina de cidadania reduziu de 17 para oito as áreas de aprendizagem. Depois da polémica, o ministro garantiu que a sexualidade continuava a ser abordada nas salas de aula no domínio da saúde. Há também a introdução de novas áreas como é caso da literacia financeira.

Ainda antes do arranque do ano letivo, o Governo aprovou um novo pacote de medidas para atrair professores. Mesmo assim, de acordo com os números da Fenfprof, a falta de docentes é um problema que vai assombrar mais um início de aulas.

Devido à falta de professores, sobretudo na região de Lisboa e vale do Tejo, Setúbal e Algarve, o Governo reforçou os apoios à deslocação. No máximo, um docente colocado a mais de 300 quilómetros da área de residência, numa escola considerada carenciada, terá um apoio de 500 euros. Esta ajuda tem efeitos a partir do 1 setembro e vai ser paga ao longo de 11 meses.