Fernando e Sandra Madureira voltaram, esta terça-feira, ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto depois de, na primeira sessão, terem permanecido em silêncio. O dia será inteiramente dedicado ao visionamento das várias horas de gravações em vídeo captadas na noite da Assembleia Geral do FCP que acabou com confrontos entre adeptos.
Fernando Madureira foi o primeiro a chegar, esta terça-feira, ao Tribunal de Instrução Criminal sob as habituais, apertadas e aparatosas medidas de segurança.
Seguiram-se, a conta gotas, outros arguidos, incluindo a mulher, Sandra Madureira, todos com bilhete para o visionamento do filme da noite de 13 de novembro de 2023.
São horas e horas de imagens em bruto dos confrontos e agressões, que acabaram por levar ao adiamento da Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto, que vão ser reproduzidas em tempo real.
Há gravações de 11 câmaras cada uma com duas a três horas de duração. A espécie de viagem ao passado, na íntegra, foi exigência do advogado de Fernando Madureira e vai custar ao tribunal bastante tempo.
E tempo é coisa que não sobra neste processo. A decisão instrutória tem de ser tomada até 7 de dezembro, dia em que Fernando Madureira cumpre 10 meses de prisão preventiva.
É essa a data-limite para que a juíza decida se a Operação Pretoriano vai, ou não, seguir para julgamento e em que termos.