Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de Nuno Fox. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Podcast
Joana Seixas: “As vozes que falam de assédio sexual são a ponta do iceberg da sociedade. Há muitas que foram abusadas e não têm noção”
Ouça aqui a segunda parte da conversa com a atriz Joana Seixas, que fala da importância das raparigas aprenderem deste muito cedo que são donas do seu corpo, mesmo colocando limites aos toques dos pais, porque “os abusos começam em casa.“ Joana alerta também para o lado revolucionário da escuta ativa, para se ocuparem espaços vazios e se desconstruírem preconceitos em “corpos sem cabeça“. A atriz dá ainda pistas de como dar novo fôlego a relações longas e de como o humor, o amor e o respeito salvam relações e lhes dão vida longa. E ainda nos dá música, trauteia algumas canções e lê um poema da poetisa e escritora Maria Teresa Horta. Boas escutas!
Nuno Fox
Episódios
Romeu Costa (parte 2): “Há anos despedi-me de um amigo com um beijo na boca. Depois atiraram-me pedras. O que leva jovens a essa violência?” Romeu Costa (parte 1): “Ainda não está claro para as pessoas que tantos deputados da extrema direita significam passos atrás na democracia” Manuel Pureza: “Termos medo do que está a acontecer no país é bom, para fazermos melhor. Se resistir é vencer, criar é mais do que isso” Manuel Pureza: “Tenho o direito de me sentir ofendido, mas não de parar uma piada. A graça, se for má, perde público e envelhece mal” Madalena Sá Fernandes (parte 2): “Estou inquieta com os incêndios. A incompetência deixa-me irritada. Como estamos sempre nisto?” Madalena Sá Fernandes: “Sou favorável a que a mulher denuncie as violências que sofre. Mas sei o medo, a vergonha e a culpa que gera” Rita Cabaço (parte 2): “Não me surpreende que a Cultura tenha deixado de ter um Ministério só seu. Mas revolta-me” Rita Cabaço (parte 1): “É importante rirmo-nos de nós próprios. Somos todos ridículos” Zeferino Coelho (parte 2): “Mente-se descaradamente na política. Os escritores inventam histórias, mas procuram a verdade” Zeferino Coelho (parte 1): “Não há guerra em Gaza. É uma matança bíblica. Como é que somos capazes de fazer isto?”