As mulheres são, no Gana, uma das maiores forças de trabalho, mas começar um negócio exige muito. Augustina decidiu produzir snacks tropicais isentos de corantes e conservantes, com as frutas típicas do país africano, mas esbarrou numa muralha feita de regulamentações e dificuldades bancárias.
Foi a pensar nas mulheres ganesas como a Augustina que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) criou um programa para facilitar a entrada feminina no mundo empresarial.
A FAO criou então um programa de formação para as mulheres empresárias. Agora, mais mulheres do Gana são empresárias agrícolas.
O programa de literacia empresarial começou no Gana, mas a ONU promete expandi-lo para empoderar as mulheres no máximo de países africanos.
Uma revolução quase silenciosa
Nesta pequena fábrica de transformação de peles situada no coração de Saná, a capital do Iémen, está em curso uma revolução quase silenciosa.
A guerra civil que, na última década, matou mais de 200 mil pessoas e deixou milhões no limite da sobrevivência no Iémen, está também lentamente a matar o artesanato do país.
Estas aprendizes de artesãs são uma exceção, mas Amal Al-Shoutari quer que sejam a regra.
Com o Iémen ainda mergulhado num conflito interminável que ameaça fragmentar o país, a falta de matérias-primas é uma das dificuldades que o atelier enfrenta.
Num país empobrecido pela guerra, o trabalho de cada uma destas mulheres pode representar a sobrevivência de muitas famílias.