O Programa de Consumo Vigiado Móvel visa a "redução de riscos e minimização de danos" tentando assim "educar para um consumo mais seguro e atuar em caso de sobredosagem ou outras situações de emergência", sublinha.
Na unidade móvel são ainda dadas refeições ligeiras, pequenos cuidados de enfermagem e respostas para questões como busca de emprego, de habitação e encaminhamento para tratamento, caso seja essa a vontade do consumidor.
A carrinha começou a circular em 2019, mas nunca teve e ainda não tem condições para consumos fumados. Para que isso aconteça é preciso financiamento e esse depende do Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD) que é quem gere "recursos sempre limitados", como esclarece João Goulão, presidente do ICAD.
Uma coisa é certa para quem trabalha na área das dependências: "Nenhum de nós deseja assistir ao nosso filho a consumir num passeio", como defende Carla Paiva. A unidade móvel ajuda a evitar isso mesmo.