O "Matadouro Humano" na Síria, troca de bebés no Brasil e as árvores de Natal na Alemanha
O programa Repórteres do Mundo chega ao episódio 50, no qual pode ver uma reportagem sobre uma prisão nos arredores de Damasco, espelho da brutalidade do regime sírio recentemente deposto. Do Brasil chega uma história de troca de bebés. A alemã RTL apresenta uma reportagem sobre as tradições de Natal.
O cheiro da morte ainda se sente na prisão de Sednaya, nos arredores de Damasco. No complexo conhecido como o "Matadouro Humano" foram encontradas salas de tortura, câmaras de execução e até uma máquina construída para esmagar seres humanos. A brutalidade remete para os tempos medievais, mas os abusos foram cometidos nos últimos anos, nos últimos meses ou mesmo nas últimas semanas.
A Sky News visitou a prisão na companhia de 3 mulheres, mães e irmãs de vítimas. Cela após cela, encontraram os vestígios do horror infligido aos opositores de Bashar al-Assad. A voz destas mulheres é sempre acompanhada por lágrimas e revolta.
Família descobre troca de bebé três anos após o nascimento
A reportagem da estação de televisão brasileira Bandeirantes dá conta de um caso que começou com a desconfiança de um pai e foi confirmado com um teste de ADN.
Cláudio Alves nunca encontrou semelhanças no filho. A dúvida foi aumentando até ao dia em que pediu um teste de ADN. O resultado foi claro, não era o pai biológico.
“Via que a criança não tinha os meus traços e por algumas questões eu solicitei esse teste”, explica Cláudio àBandeirantes.
O casal acabou por se separar e a mulher decidiu fazer também um teste de ADN. Em cinco dias, descobriu que a criança que criou durante três anos afinal não era o seu filho biológico.
Só poderia haver uma explicação, uma troca na maternidade privada em Inhumas, no Brasil.
A 1 de dezembro, no primeiro domingo do Advento ou na véspera de Natal? O dia escolhido para montar a árvore é diferente de país para país e a tradição parece estar a mudar.
A estação de televisão RTL foi ver como estão os hábitos dos alemães nesta matéria e encontrou diversidade. Famílias mais jovens fazem a árvore com maior antecedência, enquanto os mais velhos entendem que essa é uma tarefa que deverá ficar reservada para a véspera de Natal.
“Não acho correto decorar a árvore três semanas antes do Natal, isso já não tem muito que ver com o Natal”, defende uma das das entrevistadas pela RTL.
Uma jovem mãe de dois filhos, que vive em Leipzig, diz que prefere fazer com bastante antecedência e envolver as crianças nessa tarefa.
Na Alemanha, as árvores são vendidas cada vez mais cedo e só 12% dos alemães continua a colocar o pinheiro na sala a 23 ou 24 de dezembro.