O fenómeno não se sente em toda a Cidade do México. Enquanto o centro da capital mexicana afunda entre 5 e 10 cm por ano, zonas como Cidade Universitária permanecem estáveis graças ao seu solo de rocha vulcânica e à ausência de extração de água. Os dados são de um estudo do Instituto de Geologia da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM).
Andrés Contreras mora em Colonia del Mar, em Tláhuac e todos os anos vê a sua rua a afundar-se.
"Tem um desnível de quase 60 centímetros. Constantemente vêm reparar a rua, voltam a colocar alcatrão, mas a fenda volta a aparecer."
Em Santa Martha Acatitla, Iztapalapa, a situação é ainda mais crítica. Algumas casas tornaram-se inabitáveis.
A causa principal é a exploração intensiva dos aquíferos, que deixa vazios no subsolo, e faz com que o terreno ceda. Este processo é irreversível e tende a agravar-se nas zonas onde os aquíferos são mais explorados.
Segundo a UNAM as zonas mais afetadas são Iztapalapa, Xochimilco, Tláhuac e Chalco, no Estado do México.
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