Ébola

OMS organiza formações na Guiné-Conakry em resposta a epidemia de ébola

A Organização Mundial de Saúde (OMS), confrontada com a epidemia de ébola na África ocidental, nomeadamente na Guiné-Conakry, decidiu intensificar a sua ação para organizar sessões de formação para o pessoal deslocado, foi hoje anunciado.

Cientistas analisa sangue para detetar o vírus ébola / Reuters
© Reuters Staff / Reuters

De acordo com um comunicado, a OMS começou hoje uma primeira sessão de formação para 70 pessoas em Conakry, capital do país.  

Estes estagiários vão trabalhar nas comunidades atingidas pelo vírus ébola, para acompanhar as pessoas que estiveram em contacto com pacientes infetados.  

Formações sobre o controlo das infeções começaram na terça-feira no hospital Donka e deverão também ser alargadas a outros centros médicos nos próximos dias.  

Ao mesmo tempo, a OMS está a preparar um centro operacional no Ministério da Saúde guineense para coordenar todas as atividades relacionadas com a deteção da doença, investigação, transporte, hospitalização e inumação dos corpos.  

De acordo com o mais recente balanço, 157 pessoas contraíram o vírus e 101 morreram.  

Análises laboratoriais confirmaram, até ao momento, 66 casos suspeitos na Guiné-Conakry.  

A OMS dispõe de um efetivo de mais de 50 pessoas no local, em apoio do Ministério da Saúde guineense e outros parceiros.  

A febre do ébola, cuja taxa de mortalidade pode chegar aos 90%, é uma doença viral grave, que se traduz em febres altas, dores violentas, naúseas, vómitos e hemorragias. Não existe vacina ou tratamento.  

Os doentes estão a ser reidratados e, até ao momento, oito pessoas foram curadas na Guiné-Conakry.  

Com Lusa