O acordo foi assinado pelos líderes europeus e pelo primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Iatseniuk e aborda apenas questões de natureza política, deixando para depois outros capítulos, como os económicos.
Os três capítulos assinados (1,2 e 7) referem-se a questões como o respeito pelos princípios democráticos, os termos do futuro diálogo político e as futuras cimeiras.
Os capítulos económicos serão assinados quando houver um Governo ucraniano politicamente legitimado pelo voto, estando as eleições presidenciais marcadas para dia 25 de maio.
Nesta circunstância estão, por exemplo, os capítulos 4 e 5, que respeitam a relações comerciais e comerciais com o mercado interno da UE.
No entanto, a UE já avançou com ajuda financeira à Ucrânia, no valor total de 11 mil milhões de euros.
Com a assinatura dos capítulos políticos, a UE envia mais um sinal ao Presidente russo, Vladimir Putin, de contestação à recente anexação, pela Federação Russa, da Crimeia e Sebastopol.
O acordo esteve em cima da mesa na Cimeira da Parceria Oriental, em novembro de 2013, mas o ex-presidente ucraniano Viktor Ianukovich recusou-se a assiná-lo, o que esteve na origem da revolta popular que causou o seu afastamento do poder e uma mudança no regime em Kiev.
Com Lusa
