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Procuradoria de São Tomé e Príncipe está a investigar offshore de César Boaventura

Pista foi divulgada por Rui Pinto no Twitter.

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A Procuradoria Geral da República de S. Tomé e Príncipe está a investigar uma offshore do empresário de futebol César Boaventura registada no território, confirmou a SIC junto de uma fonte oficial da procuradoria.

César Boaventura está em prisão domiciliária a aguardar o desfecho da Operação Malapata. A Polícia Judiciária, no âmbito de um inquerito titulado pelo Ministério Público do Porto, investiga a prática de crimes de fraude fiscal, burla qualificada, falsificação informática e branqueamento.

A PJ realizou 28 buscas, incluindo nas instalações do Benfica e do Sporting que, imediatamente, asseguraram nada ter que ver com o caso.

No dia das buscas e da detenção de Cesar Boaventura, o denunciante Rui Pinto revisitou um alerta que tinha deixado na sua conta de Twitter, em outubro. O episódio recua no tempo e aconselha-nos uma viagem para sul, até ao arquipélago de São Tome e Príncipe, onde, em 2012, Cesar Boaventura criou uma sociedade anónima offshore chamada GIC Corportation S.A.

Rui Pinto assegura que, através desta offshore, o empresário elaborou um conjunto de contratos a envolver as SAD do Benfica e do Atlético Clube, um dos clubes históricos de Lisboa.

A SAD do Atlético era, há época, liderada por um empresário chinês que, segundo o denunciante, estaria ligado a esquemas de viciação de resultados.

A SIC falou com uma fonte da Procuradoria Geral da república de São Tome e Príncipe que confirmou que - na sequência dos alertas do denunciante - iniciaram uma investigação à offshore de César Boaventura.

A fonte não quis adiantar mais pormenores, por recear prejudicar as investigações em curso.

A procuradoria de São Tomé assegura ter relações umbilicais com as autoridades portuguesas, pelo que está disponível para ajudar a desvendar as suspeitas relacionadas com César Boaventura.

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