Economia

Onze de 607 trabalhadores dos Estaleiros de Viana não rescindiram contrato

Apenas onze dos mais de 600 trabalhadores dos estaleiros navais de Viana não aceitaram rescindir os respetivos contratos no âmbito do plano social lançado pela administração, que terminou hoje,  segundo números avançados à Lusa por fonte da empresa. 

2012 - O Conselho de Ministros aprova a reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo através da venda direta a um investidor que se torne "acionista de referência" e numa "perspetiva de investimento estável e de longo prazo".
MANUEL DE ALMEIDA

Assim, do total de 607 trabalhadores que estavam ao serviço em dezembro,  e segundo a mesma fonte, 596 comunicaram a intenção de rescindir os contratos e 209 formalizaram entretanto os acordos para saída voluntária da empresa.

Entre estes trabalhadores contam-se igualmente cinco dos sete elementos  da comissão de trabalhadores, de acordo com a mesma fonte. 

Os restantes acordos (387) serão rubricados nos próximos dias e a saída  consumada até final do mês. 

Até 31 de janeiro, na primeira versão do plano social proposto pela  administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), com indemnizações  globais de 30,1 milhões de euros, tinham aderido cerca de 150 trabalhadores.

Este plano, lançado pelo fecho da empresa e subconcessão ao grupo Martifer,  foi entretanto revisto e a sua validade prolongada até às 16:00 de hoje,  incorporando os contributos dos representantes sindicais, mandatados para  o efeito pelos trabalhadores dos ENVC. 

"Esta adesão demonstra que o plano social trabalhado em conjunto com  os sindicatos era equilibrado e positivo. O consenso alcançado permite encarar  o futuro social e laboral com confiança", disse à Lusa, durante a tarde,  fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional, que conduziu as recentes  negociações com os sindicatos. 

Lusa