O Governo pediu autorização à Comissão Europeia para injetar, o quanto antes, até 463 milhões de euros na TAP. A companhia aérea precisa de dinheiro para pagar despesas enquanto o plano de reestruturação não é aprovado por Bruxelas.
Os 1.200 milhões de euros que o Estado transferiu no ano passado devem esgotar-se este mês. Em abril, a situação complica-se e a companhia já deve precisar de mais dinheiro para pagar as despesas.
O plano de reestruturação prevê que o Estado transfira, no total, 3.700 milhões de euros em quatro anos. Em troca, a TAP tem de fazer uma série de cortes nas despesas. Tudo isso ainda está à espera de aprovação de Bruxelas.
Por isso é que o Governo pediu agora autorização à Comissão Europeia para um auxílio intercalar para que a TAP mantenha liquidez até que o plano seja aprovado. Espera poder injetar até um máximo de 463 milhões de euros o quanto antes.
Mas, como consequência, garante que a liquidez previstas na restruturação devem ser ajustadas, uma vez que o Estado está a adiantar dinheiro do bolo que já está previsto até 2024. Isto é justificado pelos impactos severos da pandemia na atividade da empresa já este ano.
Em fevereiro, a TAP esteve a 7% da capacidade. O mesmo deve acontecer este mês. A empresa está em lay-off desde o início de março.
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