A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real considera que António Costa devia ter agido em dezembro do ano passado, altura em que foi anunciado o encerramento da refinaria em Matosinhos.
Inês Sousa Real aponta para duas dimensões, que deviam ter sido averiguadas mais cedo junto da refinaria. Primeiramente, o primeiro-ministro deveria "ter calculado junto da Galp qual o destino dos trabalhadores e que existia efetivamente uma solução alternativa", reforça a porta-voz do PAN.
Inês Sousa Real também não ignora a dimensão ambiental.
"Todos os resíduos que vão ser deixados na refinaria, o que é que a Galp vai fazer em termos de tratamento daqueles resíduos", questiona.
A porta-voz do partido que se preocupa com Pessoas, Animais e Natureza relembra que estas dimensões devem ser tidas em consideração, não apenas em época eleitoral.
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