Economia

Encerramento da Central do Pego coloca em risco mais de 150 postos de trabalho

O Ministério do Ambiente abriu um concurso público para a conversão da central.

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Os trabalhadores da Central Termoelétrica do Pego, no concelho de Abrantes, manifestaram-se este sábado contra o encerramento da mesma. Em causa estão mais de 150 postos de trabalho.

O Ministério do Ambiente abriu um concurso público para a conversão da central num cluster de produção de energias verdes, no entanto, o adiamento dos prazos do concurso tem vindo a atrasar este processo.

Esta iniciativa mereceu, também, a contestação dos acionistas maioritários da Tejo Energia, que alegam que o Governo levou a leilão um bem que lhes pertence e por isso tomaram a iniciativa de interpor, no tribunal de Leiria, uma providência cautelar contra o procedimento, assim como uma ação paralela em que é pedida uma indemnização de 290 milhões de euros ao Ministério do Ambiente.

Todos estes motivos contribuem para um adiamento do processo e para a incerteza quanto ao futuro dos mais de 150 postos de trabalho desta central.

Para os sindicatos e trabalhadores, a anunciada reconversão deveria ter sido antecipada por forma a não parar a produção e evitar os despedimentos.

Já a autarquia mostra-se preocupada pois para lá da possível extinção dos postos de trabalho, a Central do Pego é um importante ativo no que diz respeito à economia local.

Para já os trabalhadores esperam por uma rápida resolução do problema por forma a evitar mais despedimentos enquanto, por seu lado, a autarquia tenta encontrar soluções de molde a diminuir os efeitos desta situação na economia local.

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