Várias pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, esta quinta-feira, após duas explosões em Cabul, no Afeganistão, que terão sido causadas por bombistas suicidas, segundo fonte norte-americana.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a explosão junto ao aeroporto de Cabul resultou na morte de vários militares norte-americanos e civis afegãos. Confirmou ainda outra explosão na capital do Afeganistão, junto ao Hotel Baron, que acolhe estrangeiros e jornalistas internacionais.
Fontes militares norte-americanas confirmaram à agência Associated Press que 11 fuzileiros dos Estados Unidos e um médico da Marinha estão entre as vítimas mortais. Já a BBC cita fontes médicas para colocar o número de mortos em 60, a que se juntam pelo menos 140 feridos, mas não especifica quantos são norte-americanos e quantos são afegãos.
O porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas dá conta da preocupação de António Guterres, que condena os ataques e alerta para a urgência em ajudar o povo afegão.
Nas redes sociais, também a presidente da Comissão Europeia já condenou os ataques. Ursula Von Der Leyen diz que se tratou de um ato cobarde e que é fundamental garantir a segurança no local.
A NATO também lamenta a situação e garante que a prioridade continua a ser a retirada segura de pessoas do Afeganistão.
O primeiro-ministro do Reino Unido diz que é preciso continuar enquanto for possível. O Presidente francês concorda, mas lembra que os ataques podem repetir-se.
Já Angela Merkel diz que a Alemanha não vai esquecer os que ainda estão a tentar fugir de Cabul e que está em conversações com os talibã para determinar o melhor procedimento para retirar os afegãos do país.