Eleições Autárquicas

Autárquicas. Bloco quer reforçar posição em Lisboa e faz aposta forte em Almada

Nos 22 anos de existência, o partido teve apenas uma câmara municipal: Salvaterra de Magos.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, acompanhada pela candidata do BE à câmara de Lisboa, Beatriz Gomes Dias, durante uma visita à primeira sala fixa de consumo assistido de drogas em Portugal, inaugurada este ano pela vereação do Bloco de Esquerda, na zona do Casal Ventoso, em Lisboa.
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O Bloco de Esquerda quer aumentar o número de vereadores eleitos nas próximas autárquicas. O partido não tem nenhum presidente de câmara e a grande aposta destas eleições é reforçar a posição em Lisboa.

Em 22 anos de existência, o partido teve apenas uma Câmara Municipal: Salvaterra de Magos. A autarquia foi conquistada em 2001 por Ana Cristina Ribeiro, que cumpriu três mandatos e não se podia recandidatar. Foi o PS quem acabou por vencer em 2013. Há quatro anos, o partido repescou a mesma candidata, mas voltou a perder.

O ponto de partida do Bloco: zero presidentes de câmara mas mais votos conquistados em 2017 do que em 2013. Passou de oito a 12 vereadores eleitos. Um número que o partido quer aumentar. E a aposta é Lisboa.

O Bloco de Esquerda quer ser o partido mais bem colocado caso Fernando Medina volte a ganhar a capital sem maioria absoluta – e precise de um parceiro para governar. A escolha para Lisboa recai na deputada Beatriz Gomes Dias.

A ideia é virar a página depois da vereação com pelouro no executivo da capital ter ficado marcada pelo caso de especulação imobiliária que levou à saída de Ricardo Robles.

Almada é outra aposta forte do Bloco de Esquerda: Joana Mortágua conseguiu ser vereadora em 2017. No Porto, é Sérgio Aires quem avança para tentar conquistar um lugar na vereação. Em Gaia, Luís Monteiro desistiu da corrida depois de ter sido envolvido numa acusação de violência doméstica.

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