O Bloco de Esquerda quer aumentar o número de vereadores eleitos nas próximas autárquicas. O partido não tem nenhum presidente de câmara e a grande aposta destas eleições é reforçar a posição em Lisboa.
Em 22 anos de existência, o partido teve apenas uma Câmara Municipal: Salvaterra de Magos. A autarquia foi conquistada em 2001 por Ana Cristina Ribeiro, que cumpriu três mandatos e não se podia recandidatar. Foi o PS quem acabou por vencer em 2013. Há quatro anos, o partido repescou a mesma candidata, mas voltou a perder.
O ponto de partida do Bloco: zero presidentes de câmara mas mais votos conquistados em 2017 do que em 2013. Passou de oito a 12 vereadores eleitos. Um número que o partido quer aumentar. E a aposta é Lisboa.
O Bloco de Esquerda quer ser o partido mais bem colocado caso Fernando Medina volte a ganhar a capital sem maioria absoluta – e precise de um parceiro para governar. A escolha para Lisboa recai na deputada Beatriz Gomes Dias.
A ideia é virar a página depois da vereação com pelouro no executivo da capital ter ficado marcada pelo caso de especulação imobiliária que levou à saída de Ricardo Robles.
Almada é outra aposta forte do Bloco de Esquerda: Joana Mortágua conseguiu ser vereadora em 2017. No Porto, é Sérgio Aires quem avança para tentar conquistar um lugar na vereação. Em Gaia, Luís Monteiro desistiu da corrida depois de ter sido envolvido numa acusação de violência doméstica.
► Veja mais:
- PCP e Bloco de Esquerda reagem à entrevista de António Costa
- OE. Bloco de Esquerda disponível para negociar mexidas no IRS com o Governo
- Autárquicas. Estudante de 19 anos é o candidato do Bloco de Esquerda em Bragança
- Bloco de Esquerda aponta erros à gestão do Governo no combate e prevenção de incêndios
- Bloco de Esquerda atento às consequências judiciais do "gangsterismo financeiro"
- Autárquicas em Lisboa: Bloco de Esquerda e CDU reagem à sondagem SIC/Expresso
- Bloco de Esquerda quer abrir mais salas de consumo assistido de drogas