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José Luís Carneiro acha "estranha" a sondagem que colocou Chega à frente nas preferências dos eleitores

Na rentrée do PS, o partido de André Ventura foi um dos alvos e os candidatos socialistas assumiram o compromisso de não fazerem alianças com a extrema-direita.

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Com novo líder e eleições à porta, o PS parece ser um partido à procura. Mesmo quem já se encontrou não é certo que tenha descoberto o caminho da vitória que José Luís Carneiro promete para 12 de outubro. 

É que sob o sol intenso de fim de verão há sombras que continuam a pairar, assim como a sondagem que coloca o Chega em primeiro.

“Não acham estranho que essa sondagem tenha aparecido nesta altura. Depois, há sondagem para todos os gostos. Mas é o que eu digo, nas que temos o Chega aparece sempre em terceiro lugar”, disse José Luís Carneiro, secretário-geral do PS. 
“Quando ouço o Chega falar sobre o país, lembro-me sempre de um canivete suíço que comprei numa loja low cost de bugigangas. Lá era vistoso e barato, mas quando se tratava de fazer obra com ele, desmanchou-se aos bocados. Parecia que servia, mas não servia para nada. A extrema-direita parece boa na oposição, mas não prestará para nada que sirva o povo num Governo”, disse Carlos César, presidente do PS. 

De qualidade, garante o PS, são os candidatos que o partido leva às autárquicas. De Coimbra saíram vinculados ao compromisso de não fazerem alianças com o Chega.

Numa rentrée virada para as autárquicas, o PS deixou ainda promessas de novas leis para as finanças e eleições locais para garantir mas fundos e mais estabilidade na governação dos municípios