A Cimeira do Clima está a chegar ao fim. 197 países discutem ainda em Glasgow o texto final do acordo. Não há consenso para o fim dos combustíveis fósseis, nem sobre o financiamento da transição energética e dos países afetados pelas alterações climáticas.
Do lado de fora da porta fechada, os ativistas mantêm a pressão nos corredores da COP26. Do lado de dentro, os líderes mundiais prologam a maratona negocial para a declaração final da Cimeira do Clima.
Mitigação, transição energética, ação imediata e financiamento. Estas são as palavras-chave para um bom acordo, avançam os cientistas. Até o próprio secretário-geral da ONU aponta o dedo às contradições e à falta de ambição dos mais ricos e piores poluidores.
Nos textos preliminares negociados há já acordos de princípio para travar a desflorestação e a emissão de gás metano. Também o fim do uso do carvão e a exploração de gás e petróleo estão incluídos. Os objetivos do Acordo de Paris mantém-se: limitar o aquecimento global do planeta a 1,5ºC para evitar o pior dos cenários climáticos.
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