Para as autoridades chinesas não há qualquer dúvida de que a propagação do coronavírus, está a abrandar. Pequim diz que os números de mortos e doentes, baixaram, pelo 3º dia consecutivo.
O novo balanço, deste domingo, é de 1665 óbitos e mais de 68.500 infetados.
98% dos casos continuam a ser de pessoas que vivem na região de Hubei, no centro da China e onde 60 milhões de habitantes estão em isolamento forçado.
O governo local, entretanto, decidiu proibir o tráfico automóvel dentro da província, para evitar que o vírus se espalhe ainda mais.
Só os veículos oficiais, as ambulâncias e os camiões de transporte de alimentos e medicamentos, podem circular, a partir deste fim de semana.
Também foi anunciado que serão feitos testes, aleatórios, a toda a população para perceber quem mais poderá estar doente e que nenhuma empresa, grande ou pequena, poderá estar a funcionar sem autorização oficial.
Uma medida extrema, anunciada no mesmo dia em que se soube que o presidente chinês tinha conhecimento do perigo e da eventual dimensão da pneumonia viral, semanas antes de ter falado, em público, sobre o assunto e muito antes das autoridades terem alertado a população.
Xi Jinping já teria, inclusivamente, dado instruções para que aumentassem as medidas de protecção contra o coronavírus, no início de janeiro.
Mas, só em fevereiro, falou publicamente sobre o assunto.
Pequim quer evitar o sentimento de desconfiança, interno, e a nível internacional, sobre a veracidade das informações transmitidas pela China, sobre a infeção.
No Japão, há mais 70 novos casos de infeção a bordo do Diamond Princess, o que eleva para um total de 355 os casos entre os passageiros e tripulação do navio de cruzeiros.
Vários países já decidiram fretar aviões para irem buscar os respectivos cidadãos que estão no navio, e que não estão doentes, e repatriá-los.
Na Malásia, os testes resultaram positivos, numa norte americana de 83 anos, que esteve a bordo do MS Westerdam, na semana passada.
O Westerdam foi autorizado a atracar no Cambodja e todos os 1445 passageiros puderam desembarcar.
Mas agora, quando mais de 140 dessas pessoas viajaram para Kuala Lumpur, as autoridades da Malásia descobriam que pelo menos uma tem a pneumonia viral e lançaram um alerta internacional.
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