França tornou-se hoje no quinto país a atingir os mil mortos por Covid-19.
Nas últimas 24 horas foram registadas 240 mortes e o número de pessoas infetadas subiu para 22.300, anunciou hoje o diretor-geral da Saúde, assinalando que a mortalidade em determinadas regiões está acima do esperado nesta altura do ano, possivelmente ligada ao vírus.
A Covid-19 já provocou em França 1100 vítimas mortais, tornando-se o quinto país do mundo a passar a barreira dos mil infetados, depois da China, Itália, Irão e Espanha.
Segundo as autoridades francesas, há atualmente 10.176 pessoas hospitalizadas devido à Covid-19 e 2.516 destes pacientes estão nos cuidados intensivos. O número de pacientes curados é neste momento de 3.500.
O número de mortes devido ao novo coronavírus contabilizadas refere-se apenas às registadas em meio hospitalar, porém o diretor-geral da Saúde especificou que em certas regiões onde houve focos de contaminação há também um aumento da mortalidade e, por isso, pode haver mais casos que não entram diretamente nestas estatísticas.
Para apoiar as regiões mais afetadas e com menos meios, um comboio de alta velocidade foi fretado para transferir casos graves da região do Grand Est para hospitais em Nantes e Angers.
Quanto à realização de testes, a França tem agora capacidade para cerca de 9.000 testes diários ao novo coronavírus, mas as autoridades esperam aumentar esta capacidade para 29.000 até ao fim da próxima semana.
Quarentena em França é indispensável até final de abril
O conselho científico que aconselha o Presidente francês afirmou esta segunda-feira que prolongamento da quarentena devido à pandemia de covid-19 "é indispensável" até 28 de abril, enquanto o ministro da Saúde disse tratar-se apenas de "uma estimativa".
"O confinamento vai durar previsivelmente, pelo menos, seis semanas a partir da sua instituição (16 de março). (...) Consideramos indispensável este prolongamento", escreveu este organismo nas suas conclusões públicas.
Sem dar uma resposta concreta sobre o período da quarentena, o ministro Olivier Véran indicou que esta terminará quando os hospitais se começarem a esvaziar e que pode acontecer em diferentes momentos, dependendo da região, já que algumas regiões em França têm focos importantes de contaminação.
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