Os prisioneiros do estado brasileiro de São Paulo irão fabricar 320.000 máscaras protetoras contra o novo coronavírus, anunciou hoje o governador da unidade federativa, João Doria.
"Os presos do sistema penitenciário de São Paulo vão produzir 320 mil máscaras de proteção contra o coronavírus. A previsão é que sejam produzidas 26 mil peças por dia nas fábricas adaptadas. Os itens serão vendidos por 0,80 centavos de real (0,15 cêntimos de euros) a unidade, viabilizando a sua aquisição para quem mais precisa", escreveu Doria na rede social Twitter.
O fabrico está programado para começar esta semana, mobilizando 200 presos de cinco cadeias daquele que é o estado mais rico e populoso do Brasil.
São Paulo é também o estado mais afetado pelo novo coronavírus no país, com 30 das 34 mortes registadas até segunda-feira e quase 40% dos 1.891 infetados.
À medida que a pandemia do novo coronavírus ganha terreno, o Brasil, assim como muitos outros países em todo o mundo, assiste a uma escassez de máscaras protetoras e gel antibacteriano.
O estado de São Paulo entrou hoje oficialmente em quarentena, com o encerramento de todos os negócios considerados "não essenciais", mas as medidas de contenção são menos restritivas do que as tomadas em alguns países da Europa ou na vizinha Argentina.
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